domingo, 21 de novembro de 2010

Filmes com temas: IDOSOS



Relação de Alguns Fimes, cujos enredos tratam de Pessoas Idosas:










01) A Balada de Narayama (Narayaama Bushi-ko)
Diretor: S. Imamura – JAP, 1983, 128 min.
02) As Baleias de Agosto (The Whales of August)
Diretor: L. Anderson – EUA, 1987, 90 min.
03) Adivinhe Quem Vem Para Jantar (Guess Who’s Coming to Dinner)
Diretor: S.Kramer – EUA, 1967, 108 min.
04) A Família (La Famiglia)
Diretor: E. Scola – ITA, 1987, 96 min.
05) A Grande União
06) Ainda há Lobo sobre as Cinzas
07) Amos
Diretor: M. Tuchner – EUA, 1985, 100 min.
08) Antes Tarde do que Nunca (Change of a life Time)
Diretor: J. Sanger – EUA, 1991, 91 min.
09) A Pequena Loja de Esquina.
10) A Rainha do Baile.
11) Chuvas de Verão
Diretor: C. Diegues – BRA, 1978, 86 min.
12) Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso)
Diretor: G. Tornatore – ITA, 1989, 123 min.
13) Clube das Viúvas (The Cemetery Club)
Diretor: B. Duke – EUA, 1992, 106 min.
14) Cocoon
Diretor: R. Howord – EUA, 1985, 117 min.
15) Conduzindo Miss Daisy (Driving Miss Daisy)
Diretor: B. Beresford – EUA, 1989, 99 min.
16) Dersu Uzala
Diretor: Akira Kurosawa – URS/JAP, 1975, 140 min.
17) De Volta aos 18 (18 Again)
Diretor: P. Flaherty – EUA, 1993, 103 min.
18) Dois Velhos Rabugentos (Grumpy Old Men)
Diretor: D. Petrie – EUA, 1993, 103 min.
19) Em Família
20) Enigmas da Vida (Cold Sassy Tree)
Diretor: J. Tewkerbury – EUA, 1989, 96 min.
21) Ensina-me a Viver
22) Estamos Todos Bem (Stanno Tutti Bene)
Diretor: G. Tornatore – ITA, 1986, 126 min.
23) Ginger e Fred
Diretor: F Fellini – ITA, 1986, 126 min.
24) História de uma Vida
25) Lima Brake
26) Meninos de Antigamente
27) Meu Avô, Meu Amigo (Home to Stay)
Diretor: D. Mann – CAN, 1978, 74 min.
28) Meu Pai, uma lição de Vida (Dad)
Diretor: G. D. Goldberg - EUA, 1989, 118 min.
29) Misericórdia ou Crime
30) Morangos Silvestres (Smultronstället)
Diretor: I. Bergmann – SUE, 1957, 90 min.
31) Mr. Chips num Asilo de Velhos
32) Não Faça Promessas (Sam’s Son)
Diretor: M. Landon – EUA, 1984, 107 min.
33) Num Lago Dourado
34) O Direito de Morrer
35) O Milagre veio do Céu
36) O Regresso de Cocoon
37) O Regresso para Bountiful (The Trip to Bountiful)
Diretor: P. Masterson – EUA, 1985, 106 min.
38) O Rochedo de Gibraltar (Rocket Gibraltar)
Diretor: D. Petrie – EUA, 1988, 100 min.
39) O País das Sombras Longas
40) O Último Inquilino
41) O Velho e o Mar
42) Parente é Serpente (Parenti Serpenti)
Diretor: M. Monicelli – ITA, 1993, 105 min.
43) Recordações e Algumas mentiras que seus Amigos deixam Passar
(Wrestling Ernest Hemingway and Other Lies)
Diretor: R. Heines – EUA, 1993, 118 min.
44) Sangue sobre a Neve
45) Segredo em Família (Sister, Sister)
Diretor: B. Condon – EUA, 1987, 85 min.
46) Só os Fortes Sobrevivem
47) Sozinha na Escuridão
48) Tia Danielle
49) Tomates Verdes Fritos (Fried Green Tomatoes at the Whistle Stop Café)
Diretor: J. Aunet – EUA, 1991, 130 min.
50) Um Amor no Fim do Mundo
51) Umberto D
52) Um Jogo de Vida e Morte
53) Um Domingo no Campo
54) Vestígios do Dia
55) Viagem de Amor (Viaggio d’ Amore)
Diretor: O. Fabbri – ITA, 1990, 115 min.
56) Vovô vai na Escola
57) Diário de uma paixão

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Adaptações nas AVDS (para comer).




Continuando o assunto sobre as Atividades de Vida Diária,agora na questão sobre alimentação, na Terapia Ocupacional trabalhamos também com adaptações.

As adaptações na HORA DE COMER, é muito importante, porque trabalhamos com uma dificuldade do paciente importante e proporcionamos uma solução, assim promovendo autonomia desta pessoa na hora de alimentar-se. Em alguns casos tem que engrossar o cabo para facilitar a preensão!

Além de tb proporcionar socialização na hora das refeições e podendo alimentar-se sozinha!

Fica a ídeia!!!

PS: Na Terapia Ocupacional travalhamos na problemática do nosso paciente. Criamos apartir do problema!!!

domingo, 8 de agosto de 2010

A HORA DE VESTIR!!!!!




Na Terapia Ocupacional é muito importante estimular a capacidade funcional e as AVDS (Atividades de Vida Diária: compreende as atividades que se referem ao cuidado com o cotidiano e com o corpo como: vestir-se, fazer higiene e alimentar-se) com pacientes com demência, nesta hora é muito bom trabalhar a HORA DO VESTIR.

Pode-se trabalhar usando o próprio guarda-roupa da paciente, outra alternativa é estimular as AVDS com aqueles livrinhos de BONECA. Na minha época (não sou tão velha assim, heheh), mas na minha época era de papel e encaixa as roupinhas, mas agora comprei uma revista que tem os adesivos REUTILIZÁVEIS das roupinhas e acessórios.

Assim podemos trabalhar os tipos de roupas, cores, auto-estima, auto-imagem, cognição, coordenação viso-motora,o lúdico, além de ser alegre e proporcionar um momento de descontração.
Podendo REABILITAR e proporcionar bem estar, e estimular a paciente no seu DIA A DIA.

Minhas pacientes adoraram, agora vou ter que comprar a coleção toda, hahahahah!!!!


Conceito:
A capacidade funcional (CF) do idoso é definida pela ausência de dificuldades no desempenho de certos gestos e de certas atividades da vida cotidiana. Os conceitos fazem parte de um sistema de Classificação Internacional de Comprometimento, Incapacidades e Desvantagens (ICIDH) da World Hearth Organization (WHO).
Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/01/30/capacidade-funcional-atividades-de-vida-diaria-avds/

Aline R. da Silva
Terapeuta Ocupacional
CREFITO 5857

domingo, 11 de julho de 2010

Adaptações para casa!


“Simplifique a vida de seu paciente de Alzheimer e do familiar cuidador, orientando e criando estratégias de convivência para a melhor qualidade de vida.”

O Terapeuta Ocupacional atua como um facilitador para a reabilitação, reconhece o indivíduo como um todo, assim promovendo a auto-realização, a independência, a auto-estima, proporcionando a inclusão social e familiar, fazendo o paciente sujeito de sua própria vida e história.

Dicas:
Evite: fios soltos pela casa, estruturar o ambiente, prevenir quedas, facilitar a locomoção, transmitir segurança e tranqüilidade.
Adaptações: placas informativas, relógios, calendários, retratos, deixar móveis e objetos da casa no mesmo lugar, agenda, iluminação noturna, jarra de água ao lado da cama (para evitar a ida na cozinha), CRIAR UMA ROTINA (horário do banho, alimentação), retirar as chaves ou ter cópias, porta retratos dos familiares. EVITE CRÌTICAS.

Estimule ao máximo a AUTONOMIA do paciente!
Sempre com amor e dignidade!!!!

Aline R.da Silva
Terapeuta Ocupacional
Especialista em Gerontologia Social - PUCRS

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O melhor consultório para atender pessoas com demência


O melhor consultório para atender pessoas com demência

Esterognosia (O que é)?


Reconhecimento pelo tato, da forma e da consistência dos objetos.
Com os olhos fechados!!!

Nela intervêm simultaneamente a sensibilidade tátil, a sensibilidade às pressões e a sensibilidade profunda (muscular, tendinosa e articular).
Imagem de uma atividade realizada: Caixa de Esteronosia (Caixa do Tato), nela o paciente coloca a mão e tenta advinhar o objeto, sem olhar só com o tato. (estimulação tátil, de memoria, outros).

Aline R. da Silva

Frase


Sem criatividade não há criação.
Sem pesquisa não há conhecimento.
Sem festa, não há quem aguente!!!!
Terapia Ocupacional, uma das poucas
profissões que faz as coisas boas da vida,
virar um remédio sadio e curável...

domingo, 4 de julho de 2010

Geriatria e gerontologia: Hidratação e desidratação no idoso


Geriatria e gerontologia: Hidratação e desidratação no idoso: "A água, assim como o ar, é fundamental para nossa saúde. Nosso corpo é constituído por 2/3 de água. O nosso sangue, que é responsável pelo..."

Jogos Terapêuticos como atividade na Terapia Ocupacional


















Esta é uma postagem antiga minha, mas como utilizo muito os jogos como recurso terapêutico, passei aqui para sugerir alguns jogos que utilizo.
Entre eles: jogo perfil, dominó, bingo, UNO, Jogo Lince, Cilada, caça palavras, memória , entre outros.
Pacientes adoram muito UNO, Bingo e Jogo Perfil e Lince.
Fica a dica!!!!



Na Terapia Ocupacional os jogos são uma atividade muito utilizada como recurso terapêutico. Por si só a atividade (neste exemplo os jogos) não é terapêutica, devendo ser aplicada conforme os objetivos físicos, mentais e sociais.
Segundo o dicionário o jogo é a “atividade física ou mental organizada por um sistema de regras que definem a perda ou o ganho; brinquedo, passatempo e divertimento”. Desde a antiguidade o jogo exerce um grande fascínio nas pessoas e atravessa barreiras durante os séculos, sendo assim, produz ou resgata o lúdico.
Os jogos estabelecem um elemento comum, um vínculo capaz de reunir grupos de diferentes idades e culturas. Para a maioria dos filósofos, antropólogos e etólogos demonstram interesse pelo lúdico e define o jogo como uma atividade que tem sua própria razão de ser, com seus objetivos específicos. Muitas habilidades e conhecimentos podem ser adquiridos ou re-adquiridos com os jogos, enquanto participantes, sendo esta uma forma de aprendizagem prática, conseqüentemente desenvolvendo e estimulando a sensopercepção, a comunicação, a socialização, as habilidades cognitivas e psicomotoras, entre outras. Proporcionando o prazer, permite desenvolver a criatividade, a espontaneidade, a iniciativa, extravasa emoções e é uma forma de libertação e transformação.
A atividade em grupo é um meio muito eficiente de restaurar ou manter à saúde, facilita a integração, concentra-se na realidade, estimula a motivação, também proporciona oportunidades para novas amizades, estimula a auto-estima e alegria, e desperta o interesse pelo outros. Mas nada impede que seja aplicada no atendimento individual, dependendo de cada jogo ou dos objetivos de cada paciente.
São atividades que são utilizadas em qualquer idade da vida, desde a infância até a velhice. Proporcionam a distração, a socialização, a competição, além da estimulação em vários aspectos como habilidades psicomotoras, prazer, motricidade fina, coordenação visomotora, a cognição (como: a memória, a concentração e a atenção).
Na Terapia Ocupacional Gerontológica a atuação nos hospitais, residenciais geriátricos, casas de repouso, centro-dias, de convivência e nos atendimentos domiciliares. Onde se realiza os mais diversos tipos de atividades, entre eles o uso de jogos como recurso terapêutico, o que para muitos idosos é uma atividade da preferência.
Pois os jogos são atividades lúdicas que proporcionam a interrupção temporária da vida real. Permite ao indivíduo libertar-se de suas amarras sociais, além de propiciar um momento de prazer. É um momento mágico onde o idoso desfruta de um espaço de tempo de alegria e risadas, onde por trás de cada exercício ou atividade estão objetivos previamente analisados, avaliados sob aspectos anatomo-fisiológicos, cinesiológicos, psicológicos, mentais, sociais, culturais e econômicas.
Proporcionando melhor qualidade de vida habilitando ou reabilitando o idoso desfrutando de alegria e felicidade nesta fase da vida.

Dra. Aline Rodrigues da Silva
Terapeuta Ocupacional
Gerontóloga
CREFITO 5 / 5857

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Casa do Idoso lota em palestra sobre memória e cognição



http://www.gravatai.rs.gov.br/noticias/noticias1.php?id=141663


Casa do Idoso lota em palestra sobre memória e cognição
Espectadores receberam orientações de saúde e montaram até quebra-cabeças em conjunto.

Como toda quinta-feira, mais precisamente às 13h30, a Casa do Idoso desenvolveu mais um trabalho com seu Grupo de Convivência. No entanto, nesta quinta-feira, (29/04), foi realizada uma atividade especial de promoção da saúde. A Casa organizou uma palestra interativa sobre memória e cognição, com convidados para falar sobre terapia ocupacional e um novo tratamento da osteoporose. O salão de eventos do local ficou pequeno para a quantidade de participantes.

A terapeuta ocupacional Adriana Peralta e a fisioterapeuta Clarissa Maria deram instruções sobre métodos de adaptação para tarefas difíceis as pessoas com mais de 60 anos, quando surgem doenças como Mal de Parkinson e Alzheimer. Outro ponto importante foram as orientações no tratamento de osteoporose. O tratamento é desenvolvido por uma série de exercícios adaptativos. Após, os participantes foram convidados a montar dois quebra-cabeças que, após unidas as peças, formaram duas árvores frutíferas, mostrando a importância do somatório de pequenos esforços.

Linda Padilha, cuja mãe é portadora de Alzheimer, participou do evento. ”Cuido da minha mãe há 15 anos e venho aqui sempre que posso. As palestras ajuda a gente a conviver com esta situação. No início minha mãe não reagia, hoje já está bem mais ativa, tivemos grande melhoras”, afirmou.

A atividade também contou com a presença da titular da Assessoria de Políticas Públicas para o Idoso, Maria do Carmo, a professora de Biodanza Carmem Bez Barth, além da coordenadora da Casa do Idoso, Maribel de Rocha Wagner, e servidores da Casa do Idoso.


Foto: Cícero Schmidt - Secom/PMG

Adriana Peralta

Terapeuta Ocupacional
com ênfase em psicopedagogia institucional
Crefito5/828TO

domingo, 27 de junho de 2010

O Manejo da Terapia Ocupacional na Doença de Alzheimer





Em 1906, o Dr. Alois Alzheimer descreveu as mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu em decorrência do que era conhecido como uma forma de doença mental na pessoa idosa, hoje reconhecidas como alterações do tecido cerebral, com o nome de Doença de Alzheimer. Esta doença acomete mais as pessoas idosas, mas as jovens também poderão ser afetadas, não escolhendo sexo, raça e classe social. Acomete a parte do cérebro responsável pela memória, raciocínio, orientação temporal e espacial, e a linguagem (tanto escrita como falada). A causa da doença ainda é desconhecida, podem ser administrados alguns medicamentos específicos, como os estabilizadores que podem retardar a progressão da doença, e outras comportamentais que ajudam a minimizar os distúrbios de comportamento e humor, assim podendo manter o quadro clínico estabilizado por um tempo maior. O Tratamento não farmacológico, pode incluir a Fisioterapia, a Terapia Ocupacional, a Fonoaudiologia, a Nutrição, entre outros profissionais.
O Terapeuta Ocupacional atua na promoção e manutenção da saúde restaurando e/ou reforçando as capacidades funcionais, facilitando o aprendizado de funções essenciais e desenvolvendo habilidades adaptativas. Seu trabalho visa auxiliar o indivíduo a atingir o grau máximo possível de autonomia no ambiente social, doméstico, de trabalho e de lazer, tornando-o produtivo na vida de relações. Ele orienta o paciente nas AVDS, AIVDS:
- Atividades de Vida Diária (AVDS): se refere as atividades relacionadas aos cuidados pessoais, como alimentação, vestuário, higiene, entre outras.
- Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDS): se refere as atividades como a administração do ambiente de vida como comprar e preparar alimentos, finanças, limpeza da casa, uso de transporte e telefone. São atividades com maior nível de complexidade.
Tratar de uma pessoa com déficit cognitivo pode ser uma tarefa difícil, um desafio que exige empenho, conhecimento sobre a etiologia da doença, bem como suas características ao processo evolutivo associado à vivência prática constante e a analise do processo terapêutico. Devemos encarar o fato que muitas vezes estamos lidando com uma doença progressiva e enfrentando uma luta que de acordo com o que pensa a maioria, seremos perdedores.
A população idosa no Brasil vem crescendo muito ultimamente, o Rio Grande do Sul está entre os Estados com mais pessoas acima de 60 anos.
A Terapia Ocupacional na gerontologia abrange o cuidado com o dia a dia do doente, que vai desde a reabilitação e estimulação cognitiva, bem como orientações no domicilio, com os familiares e cuidadores. Utiliza várias atividades como: jogos, leituras, artesanais, colagens, associação, condicionamento funcional e de lazer. Atividades estas previamente analisadas sobre os aspectos anátomo-fisiologico, mentais, sociais, funcionais, culturais.
O Terapeuta Ocupacional é um facilitador que executa manobras simples, mas muito importantes para o cotidiano, facilitando e retardando a prograssão da doença e dando dignidade ao doente, dando tranqüilidade a família e ao lar. Não esquece também do fundamental : o AMOR acima de tudo, mesmo que o paciente em alguma fase da doença não reconheça algumas coisas ou pessoas, mas ele saberá diferenciar onde existe carinho e amor.


Dra. Aline Rodrigues da Silva
Terapeuta Ocupacional – Gerontóloga
Crefito-5 5857